Conteúdo produzido em parceria ISER / NEXO JORNAL. Publicado originalmente no Nexo Políticas Públicas em 16 fev 2024

Sob o nome de espiritismo, existem várias identificações religiosas, cujas crenças são baseadas na sobrevivência da alma após a morte do corpo, na possibilidade de contato com os espíritos desencarnados e na reencarnação em novas existências. Embora essa síntese não represente um escopo doutrinário rígido e obrigatório, essas são noções presentes no imaginário popular, muito comuns àqueles que chamamos de “espíritas”. 

Já que estamos ousando sínteses, talvez pudéssemos pensar uma burlesca história espírita nos seguintes termos: um dia, nos Estados Unidos, alguém entendeu que sons e movimentos de coisas inanimadas só poderiam ser as vozes do além. Jogos, brincadeiras e experimentos ao redor disso se popularizaram em várias partes do mundo. Mas, desde que foram escutados pela primeira vez com alguma seriedade – e isso tinha que ocorrer na França positivista –, os espíritos nunca mais deixaram de pronunciar a palavra “progresso”: do ser em evolução, da ciência rumo à realidade dos espíritos, das sociedades e mundos e, recentemente, do próprio movimento espírita em sentido político. Para o espiritismo, tudo evolui. Mas, afinal, como progride o espiritismo? Os verbetes a seguir representam ideias e momentos de seu posicionamento social até os dias atuais: a codificação, a diferença ante o espiritualismo, a proposta de uma ciência espírita, o movimento espírita brasileiro e internacional, o valor da caridade, os médiuns, a literatura, os museus, a política e os coletivos progressistas.

Codificação

O ato fundador do espiritismo é o lançamento de “O livro dos espíritos”, em 1857, por Allan Kardec (1804-1869), um pedagogo francês que ficou reconhecido como “codificador” (termo que evita o lugar de criador) da doutrina espírita. A obra, publicada em formato de perguntas e respostas, resulta de uma série de entrevistas realizadas com espíritos evocados através de médiuns em diversas localidades. A concordância entre as mensagens recebidas do além foi o principal critério daquilo que o historiador Marcelo Gulão chamou de “O método de Kardec”.

Na sequência, Kardec publicou “O livro dos médiuns” (1861), “O evangelho segundo o espiritismo” (1864), “O céu e o inferno” (1865) e “A gênese” (1868), além do periódico “Revista Espírita” (1858-1869) e de outras obras menos conhecidas, que correspondem ao escopo da codificação do espiritismo. O caráter experimental e sistemático de organização dos ensinamentos dos espíritos buscava dar legitimidade científica a essa crença no auge do positivismo na França, contexto em que floresceram inúmeras tendências espiritualistas. 

Espiritualismo e espiritismo

Foi também em “O livro dos espíritos” que Allan Kardec propôs o termo “espiritismo”, diferenciando-o como uma das vertentes do espiritualismo. Para ele, “quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista”, ao passo que o espiritismo “tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível”. Essa foi uma importante diferenciação diante do moderno espiritualismo estadunidense, precursor do espiritismo francês, caracterizado por diversas formas de manifestações de espíritos, como o conhecido caso das Irmãs Fox, mito fundador dessa religiosidade. Conta-se que, em 1848, uma família recém-instalada em uma fazenda de Hydesville, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, começou a ter sua residência assombrada com frequentes ruídos, batidas e movimentos de móveis e objetos. Em dado momento, as Irmãs Fox começaram a fazer jogos com perguntas e batidas que eram correspondidas. Elas diziam “conte até dez” e dez estalos soavam.

Atualmente, além do espiritismo, podem ser considerados espiritualistas o movimento de Nova Era, algumas Umbandas, o Racionalismo Cristão, a Legião da Boa Vontade, o Vale do Amanhecer, a Conscienciologia, a Teosofia e outras vertentes também adjetivadas como holísticas e/ou esotéricas. Em comum, além da crença em uma realidade espiritual, todos esses movimentos têm alguma aspiração científica.

“Ciência espírita”

Para Kardec, o espiritismo seria “ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica”. Haveria uma “ciência espírita”, que investiga o mundo espiritual do mesmo modo que as demais ciências investigam o mundo material. É comum que espiritualistas de modo geral se refiram ao espiritismo como base científica. Ficaram conhecidas experiências de materialização e estudos realizados por cientistas naturalistas como William Crookes, Camille Flamarion, Charles Richet, Gustave Geley, Alexandre Aksakof, Ernesto Bozzano e Gabriel Dellane. Algumas pseudociências, como a metapsíquica e a parapsicologia, surgiram ao redor desses legados. 

A ciência é, na verdade, é uma figura de legitimação do imaginário espiritualista. Segundo a pesquisadora Ângela Moraes, o espiritismo desenvolve uma espécie de “fiança discursiva”. Para manter o discurso de cientificidade, os espíritas se valem da autoridade de adeptos com elevada titulação acadêmica, do uso de procedimentos científicos reconhecidos e de conceitos não espíritas apropriados ao pensamento da doutrina. Nos dias atuais, de modo mais apurado, há grupos acadêmicos que pesquisam a atividade mediúnica, como o Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (NUPES), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Também há pesquisas sociais, promovidas, por exemplo, pela Associação Espírita de Pesquisas em Ciências Humanas e Sociais (AEPHUS).

Movimento espírita

Contrasta com a pretensão científica, a ideia de que o espiritismo é uma doutrina, conceito que remete ao fechamento identitário ao redor de ensinamentos e princípios. Sabemos que um dos pressupostos da atividade científica é sua constante autocrítica e atualização. Foi nesse sentido que, entre o final do século XIX e o começo do século XX, dois grandes grupos se formaram. Os “científicos”, liderados por Angeli Torterolli, propunham a atualização do espiritismo diante dos movimentos sociais e dos novos conhecimentos científicos. Os “místicos”, comandados por Adolfo Bezerra de Menezes, defendiam a chamada “pureza doutrinária” dos escritos de Allan Kardec, separando radicalmente a doutrina (irretocável) e o movimento espírita (passível de divergências). 

No ano de 1884, o surgimento da Federação Espírita Brasileira (FEB) demarcou a vitória dos “místicos”, que não deixariam, contudo, de afirmar a cientificidade do espiritismo. Ao longo de quase 120 anos, a FEB vem promovendo um intenso esforço de unificação do movimento espírita no país e no mundo. O principal marco nesse sentido foi o chamado Pacto Áureo, assinado em 1949 por um conjunto de federações espíritas estaduais consolidando o plano de unificar o movimento espírita.

Espiritismo pan-americano e internacional

Apesar da projeção da FEB em diversos outros países, inclusive nos Estados Unidos e na França, berços do espiritualismo moderno e do espiritismo, há outras configurações do movimento espírita mundo afora. Em 1946, foi fundada a Confederação Espírita Pan-Americana (CEPA), atualmente denominada Associação Espírita Internacional, que defende o espiritismo em perspectiva livre pensadora, laica, humanista, pluralista e progressista. Esse organismo internacional rejeita a ideia do espiritismo como religião.

Como explica o pesquisador Luiz Signates, que estudou os cismas internos na história do espiritismo, enquanto o movimento internacional propunha um espiritismo científico em constante atualização, o movimento brasileiro aprofundou sua característica religiosa. Essa tendência se reforçou, sobretudo, por meio da figura de Francisco Cândido Xavier (1910-2002), cuja história de vida católica modelou um sentido de religiosidade espírita, exportado do Brasil para o mundo.

Espiritismos no Brasil

Quem, no Brasil, nunca foi ou passou em frente a um centro espírita? Apesar da origem europeia, foi em solo brasileiro que o espiritismo se enraizou durante os séculos 19 e 20, chegando atualmente a 3,8 milhões de adeptos, segundo dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas esse escopo é ainda maior se lembrarmos que muitos adeptos não consideram que o espiritismo seja sua religião e muitos frequentadores se identificam também com outras instituições. 

A popularidade do espiritismo no Brasil se deve, sobretudo, à projeção do trabalho social e mediúnico de Chico Xavier. O médium mineiro publicou mais de 400 obras psicografadas (escritas por espíritos através de seu intermédio) e se tornou o maior nome do espiritismo contemporâneo, moldando qualquer compreensão atual dessa religiosidade no mundo. Uma dessas obras foi “Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho”, livro que fixou entre os espíritas a narrativa do país como um território destinado a acolher a nova religião e promover a renovação espiritual do planeta. Mito que os antropólogos franceses Marion Aubrée e François Laplantine, pioneiros nos estudos sociais sobre o espiritismo, chamaram de “brasilodiceia”. 

Contudo, para além das hegemonias, contemporaneamente é possível falar em espiritismos, no plural. O termo expressa a diversidade de identificações religiosas que são chamadas de espíritas, dentro e fora do espectro kardecista e nos lembra sobre a diversidade interna ao movimento espírita. Destaco, sobretudo, os movimentos regionais, que criaram formas inéditas de espiritismo no Brasil profundo através de seus trabalhos em caridade e mediunidade.

Caridade

Há quem diga que o caráter religioso do espiritismo não se deve apenas ao movimento brasileiro, mas remonta ao contexto francês, tendo em vista que Kardec escreveu “O evangelho segundo o espiritismo”, com interpretações espíritas do novo testamento. Um dos trechos mais conhecidos e divulgados dessa obra reedita o axioma bíblico afirmando que “fora da caridade não há salvação”. Uma das principais características da religiosidade espírita, sobretudo na realidade social brasileira, é justamente seu interesse na caridade. Em geral, todo centro espírita tem um departamento chamado de “obras sociais”, que envolve campanhas do quilo, arrecadação e doação de alimentos, sopas e ações de assistência social. 

Em sua tese de doutorado, a socióloga Célia Arribas evidenciou duas principais formas de vivenciar o espiritismo: a autoridade intelectual e a ação no mundo. O estudo e a caridade são popularmente mencionados como duas asas que balizam o progresso espiritual. Ao longo do tempo, os espíritas construíram orfanatos, asilos, hospitais e escolas em diversas localidades. Talvez a mais conhecida em funcionamento seja a Mansão do Caminho, em Salvador (BA), liderada pelo médium Divaldo Pereira Franco (1927-), atualmente o mais conhecido orador do movimento espírita brasileiro.

Médiuns

Em paralelo ao debate doutrinário e às ações de caridade, a atividade mediúnica sempre mobilizou inúmeros simpatizantes do espiritismo. Médium é todo aquele que é capaz de se comunicar com o mundo espiritual, escutando, vendo, escrevendo, sentindo, consultando, curando etc. Assim como Chico Xavier, que viveu em Uberaba (MG), vários médiuns desenvolveram seus trabalhos pelos interiores do Brasil. Destacaram-se, por exemplo, os nomes de Eurípedes Barsanulfo (1880-1918) em Sacramento (MG) e Yvonne do Amaral Pereira (1900-1984) no Rio de Janeiro (RJ). Além dos médiuns que mobilizaram multidões, há casos como o de Palmelo (GO), pequena cidade que surgiu ao redor de um centro espírita, onde há um médium para cada sete habitantes.

Mas o espiritismo é apenas uma das chamadas “religiões mediúnicas”, termo que pretende abarcar também a Umbanda, o Candomblé, o Batuque, dentre outras. É preciso ponderar que há também pessoas autodenominadas médiuns sem vinculação com religiões específicas. Em geral, tratam-se de casos mais polêmicos, como Zé Arigó (1921-1971), que atuou como médium nos anos 1950 e 1960 em Congonhas (SP) e ficou internacionalmente conhecido por realizar cirurgias com uma faca enferrujada incorporando um médico alemão de nome Dr. Fritz. Também é preciso lembrar de casos mais graves, como o de João de Deus (1942-), que atuou como médium em Abadiânia (GO) durante décadas até ser condenado por crimes sexuais cometidos contra centenas de mulheres em busca dos tratamentos que oferecia. 

Literatura espírita

O espiritismo é uma das chamadas “religiões do livro”. Sua codificação por meio de “O livro dos espíritos” foi o primeiro indício disso, mas essa tendência foi além do ato fundador. Livrarias em todo o mundo passaram a adotar o gênero “literatura espírita” para se referir a obras doutrinárias (só Kardec publicou mais de trinta), romances psicografados e livros de autoajuda com teor espiritualista. Além das quatro centenas de livros publicados por Chico Xavier, muitos escritores espiritualistas, como Zíbia Gasparetto, passaram a figurar em listas de livros mais vendidos no Brasil.

Mais do que movimentar um novo nicho literário, o espiritismo fez das letras um trabalho religioso e um marcador identitário. O antropólogo Bernardo Lewgoy defendeu a tese de que o espiritismo é uma religião baseada na cultura letrada. Para ser espírita, é preciso ser leitor, participar de cursos, clubes do livro e eventualmente ingressar na academia. 

Museus espíritas

Além das letras, os espíritas têm começado a valorizar também as imagens. Em minha tese de doutorado, investiguei o caso dos museus espíritas, dispositivos criados para preservar, afirmar e disputar os simbolismos dessa religiosidade estabelecida há 166 anos. Vêm se notabilizando diferentes esforços na construção da memória e do imaginário espírita. O Museu Nacional do Espiritismo (Munespi), em Curitiba (PR), foi um dos pioneiros, tendo surgido em 1963, retomando o viés experimental da doutrina com a exposição de materializações e pinturas mediúnicas. O Memorial Chico Xavier, em Uberaba (MG), retoma a biografia do médium que homenageia e cria um circuito cultural sobre suas obras e valores. O Centro de Documentação e Obras Raras (CDOR), em São Paulo (SP), restaura cartas e documentos do período de origem do espiritismo. E o CSI do Espiritismo, por meio de um site e uma página no Facebook, constituiu uma proposta museológica de investigação a partir de pesquisadores autodidatas que preenchem importantes lacunas na história do espiritismo. Em meu estudo, visitei diversas outras iniciativas similares que indicam um recente movimento de musealização do espiritismo, interpondo diferentes formas de compreender os espiritismos.

Política e espiritismo

Ao contrário da reconhecida atuação política de setores da igreja católica (como os movimentos pastorais e a militância em torno da teologia da libertação) e das igrejas que dão base popular à bancada evangélica no Legislativo, o movimento espírita dificilmente faz articulações de ordem política em sua estrutura teológica. Como uma doutrina forjada no ideário moderno de separação entre religião e política, desde os tempos de Kardec, o espiritismo elege a caridade como exercício político. Apesar de suas obras sociais, os espíritas acabaram isentando-se de posicionamentos políticos mais estruturante da sociedade.

Podemos considerar, então, que a participação dos espíritas na política é ambígua. O historiador Sinuê Miguel identificou que o movimento espírita oscila entre um discurso de neutralidade conservadora e a produção de movimentos, minoritários, com aspirações socialistas. Embora essas duas tendências tenham se evidenciado apenas recentemente com o cenário de polarização política no Brasil, Sinuê localizou os primórdios dessa discussão na história do Movimento Universitário Espírita (MUE), de viés progressista, entre 1967 e 1974.

Coletivos espíritas progressistas

As diferenças políticas entre espíritas conservadores e progressistas se evidenciaram nos últimos anos, especialmente a partir do golpe que impediu o mandato presidencial de Dilma Rousseff em 2016 e da eleição de Jair Bolsonaro em 2018. Nas duas ocasiões, circularam na internet vídeos de lideranças espíritas, como Divaldo Pereira Franco, assumindo, com grande repercussão, termos e pautas conservadoras, como a discursividade sobre “ideologia de gênero”, o patriotismo exacerbado e o lavajatismo.

Nesse contexto, surgiram, sobretudo por meio das redes digitais, coletivos espíritas progressistas em reação à hegemonia conservadora. O pesquisador Luiz Signates e eu desenvolvemos juntos um estudo para acompanhar as trilhas iniciais do campo do espiritismo progressista e de esquerda no Brasil. Alguns desses coletivos promovem uma articulação nacional, tais como o Espíritas à Esquerda (EaE), o Coletivo de Estudos Espiritismo e Justiça Social (Cejus) e a Associação Brasileira Espírita de Direitos Humanos e Cultura de Paz (Abrepaz). Inaugurada a perspectiva, outras instituições pré-existentes se alinharam a esse ideário, como o Centro Cultural Espírita de Porto Alegre (Ccepa), a Associação Brasileira de Pedagogia Espírita (ABPE) e o Centro de Pesquisa e Documentação Espírita (CPDoc).

Talvez os coletivos espíritas progressistas e de esquerda no Brasil, bem como as iniciativas de musealização do espiritismo, sejam os principais movimentos espíritas da contemporaneidade. Além de reconhecer as ideias e movimentos sociais dos últimos 166 anos, esses grupos reelaboram o imaginário espírita e posicionam o espiritismo diante dos desafios da sociedade atual.

João Damasio é jornalista, mestre e doutor em Ciências da Comunicação e professor substituto no curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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Saiba Mais:

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